Neste próximo sábado, dia 6 de setembro, a Diocese de Montenegro viverá um dos momentos altos deste Ano Santo. “É um dia de celebrar a comunhão de toda a nossa Diocese, com muita alegria, união e fraternidade”, destaca Raquel da Silveira, que integra a comissão que está preparando este dia. O Jubileu da Esperança, instituído para ser vivido neste ano de 2025, ainda pelo Papa Francisco, já tem sido vivido na Diocese de diversas formas, onde praticamente todas as grandes celebrações reverenciam o Ano Jubilar. Mas, a peregrinação que ocorrerá na tarde deste sábado é considerada um grande evento por reunir todo o povo da Diocese de Montenegro, reunindo as comunidades das 30 paróquias.
Um jubileu é um tempo de graça, reconciliação, perdão e renovação espiritual. Este de 2025, destaca a virtude teologal da esperança, particularmente necessária em tempos de crise e incerteza como os que temos vivido. E um jubileu tem seus símbolos, entre eles a peregrinação. “Esse ano estamos no Ano Jubilar, isso significa que os fiéis devem experimentar a misericórdia infinita de Deus por meio das indulgências plenárias e uma delas é a Peregrinação. É tempo de aprofundarmos a fé, a conversão e o perdão, convidando os fiéis a uma maior ligação de Deus”, acrescenta Raquel.
Maria Eduarda Werner está entre os jovens que foram chamados para integrarem a comissão organizadora da peregrinação. Sem nem cogitar que seria convidada para a comissão, recorda que desde o ano passado já comentava com os amigos sobre esta celebração jubilar. “E nós, como jovens, não poderíamos deixar de estar presente e participar. É muito gratificante poder fazer parte da organização de um evento tão grande e importante na nossa Diocese, onde todas as paróquias, grupos, movimentos e fiéis são motivados a participar. Ver a Juventude de nossa diocese convidada a auxiliar nesse momento é muito especial”, detalha.
Comissão encarregada de organizar a peregrinação diocesana em seu primeiro encontro
Movimentação já será no início da tarde
A concentração para a peregrinação será no Parque Centenário de Montenegro. Já a partir das 14h são esperadas caravanas de paróquias, movimentos e pastorais.
Por isso,a organização pede que cada membro destes segmentos venha identificado com a camiseta de grupo e carregue ainda um estandarte ou faixa de identificação. Esta concentração será um momento de acolhida. Há muitas comunidades que, vinda de outras cidades, estão fretando ônibus. Os veículos podem deixar as pessoas no portão 1 do Parque Centenário, rua Alberto Gotselig, e se deslocarem para serem estacionados nas imediações da catedral São João Batista, a partir da rua Assis Brasil.
Há possibilidade ainda de pequenos grupos se reunirem na Catedral. A organização está disponibilizando ônibus com saídas da catedral às 14h15 e depois às 14h45 com destino ao Parque Centenário. Já por volta das 15h, inicia-se a peregrinação propriamente dita.
Caminhada cruzará o centro de Montenegro
Uma peregrinação também é uma demonstração pública de fé, uma das razões pelas quais se escolheu cruzar o centro de Montenegro na tarde de sábado. Às 15h, ocorre a saída do Centenário pelo portão principal, na Rua Ibiá. Na próxima quadra, será acessada a Buarque de Macedo, seguindo por esta rua até a Praça dos Ferroviários, onde será acessada a Santos Dumont. Cerca de três quadras depois, será acessada a Ramiro Barcelos, convergindo à esquerda. O povo deverá descer a Ramiro até a famosa “esquina do Café Comercial”, subindo em direção à Catedral pela Olavo Bilac. O trajeto todo será de 2,7 quilômetros.
Missa solene e show encerram o sábado
Na Catedral São João Batista, por volta das 16h30min, assim que chegarem todos os peregrinos, será celebrada uma missa solene, presidida pelo bispo diocesano Dom Carlos Romulo. Ao fim da celebração, na praça que fica em frente à Catedral haverá show musical com a Banda Sinais, vinda do município de Portão. Pontualmente, às 18h30, dom Carlos subirá ao palco para a bênção de envio de todo o povo da Diocese de Montenegro.
Comissão intensifica preparação
Maria Eduarda e Raquel não são as únicas que compõem a comissão organizadora da peregrinação. Junto delas, outras leigas e outros leigos, além de padres, todos vindos de diversas paróquias, e do próprio bispo, vem há meses preparando este momento. Enquanto uma frente fica de olho na logística, há quem se preocupe com a espiritualidade deste momento. Um grupo de músicos também acabou se reunindo especialmente para preparar os cantos da peregrinação. Assim, em certa medida, mesmo antes de ocorrer a peregrinação, este grupo já vive a experiência do protagonismo leigos e da vivência em comunidade. Confira um poucos sobre esta experiência nos depoimentos.
“Estamos há dois meses preparando este momento, tivemos duas reuniões presenciais, com nosso bispo Dom Carlos e alguns padres, juntamente com lideranças e representantes de movimentos e pastorais, onde foi desenvolvido um cronograma para este grande dia. E tudo pensado com muito cuidado para não atrapalhar o andamento da cidade, mas que de alguma forma pudéssemos mobilizar o maior número de pessoas. Entendo que peregrinações são ocasiões de fortalecimento da comunhão, destacando o valor da fraternidade, do serviço e da caridade ao longo do percurso. Ela deve conduzir os fiéis a uma maior comunhão com Deus e com os irmãos, sendo sempre ocasião de renovação na fé e no compromisso cristão”, Raquel da Silveira.
Na última reunião geral, mais pessoas passaram a integrar a comissão para acertar últimos detalhes
“Nossa primeira reunião presencial ocorreu no dia 10 de julho na Cúria, em Montenegro. Nesse primeiro encontro, fizemos um esboço inicial do que era esperado/planejado para a Peregrinação Diocesana. Todos nós, presentes na reunião, fomos convidados a partilhar nossas ideias, e assim fomos construindo a programação. Já no dia 07 de agosto, realizamos mais uma reunião, também na Cúria, para alinharmos ainda mais a nossa programação. As reuniões sempre foram conduzidas de forma leve e aberta, buscando ouvir as opiniões de todos os presentes, e assim foi possível construirmos juntos esse momento que será tão especial e único em nossa Diocese. Para mim a importância de viver este dia está na experiência de caminhar/peregrinar com a comunidade de fé, de sentir a presença de Deus de uma forma especial. Penso que caminhar nessa peregrinação me fará ter ainda mais certeza que não estou sozinha no caminho, que todos somos parte de uma mesma Igreja e de uma mesma história”, Maria Eduarda Werner.
Confira a palavra do bispo diocesano, Dom Carlos Romulo