Em 1975, quando a Diocese de Montenegro ainda era território da Arquidiocese de Porto Alegre, foi criado o Movimento de Casais Jovens, o MCJ. E para celebrar estes 50 anos de história, uma missa festiva está sendo preparada para domingo, dia 04 de maio, às 18h, na Catedral São João Batista.
Provocados pelo Mons. Atílio Fontana, vigário da Paróquia São Pedro, em Porto Alegre, e pelo pároco da mesma comunidade, então padre Zeno Hastenteufel (bispo emérito da Diocese de Novo Hamburgo, falecido no último 30 de abril), 11 casais se reuniram para partilhar sua vivência matrimonial. Em princípio, ainda lá em 1975, seria um fim de semana, mas percebeu-se que os jovens casais viviam muitas angústias, a partir das mais variadas situações de quem inicia a vida em família. Dúvidas que vão desde questões financeiras à afetivas que envolvem este momento da vida, os casais perceberam que era preciso um acompanhamento às famílias que se formavam. Nascia assim o movimento.
Menos de 20 anos depois, em 1991, quando o MCJ já estava a pleno em Porto Alegre, foi aberto o núcleo de Montenegro. “Podemos dizer que somos o filho mais velho”, destaca Rômulo Ramos Pereira. Junto com sua esposa, Letiele Regina Rostirolla, ele coordena o Núcleo São João Batista de Montenegro, com a orientação espiritual do padre Diego Knecht, chanceler da Diocese e pároco na Catedral.
Com a criação da Diocese de Montenegro, em 2008, o MCJ se fortalece. Hoje, além de Montenegro, na Diocese, o movimento conta com o núcleo São Sebastião, de São Sebastião do Caí; Santa Ana, de Capela de Santana; e Nossa Senhora das Graças, de Portão. São 50 casais ligados ao MCJ na Diocese e mais de 80 crianças, filhos e filhas destes casais.
Confira o depoimento do casal Rômulo e Letiele sobre sua experiência no MCJ
"Entramos no Movimento no 32º Encontro de Casais Jovens (ECJ) de Montenegro, em Agosto de 2022. Tanto as atividades do Núcleo como os encontros do nosso Grupo de Reflexão fortalecem a nossa Fé e o nosso casamento. Para nós, o MCJ foi um divisor de águas, onde aprendemos sobre perseverança. Começamos a ter mais momentos de oração em família, ler mais a bíblia e também buscar conhecimento nos documentos da igreja. Participamos também da vida em comunidade, nos eventos da paróquia e como catequistas de matrimônio".